Amzop defende construção de PCHS no rio da Várzea
Publicado em 09/09/2015 às 00:00
Capa Amzop defende construção de PCHS no rio da Várzea
A Associação dos Municípios da Zona da produção (Amzop), através dos 42 prefeitos, se mobiliza para que seja revisto o cancelamento (final do ano passado) da licença que permite o início das obras de construção de duas PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no rio da Várzea nos municípios de Rodeio Bonito nas localidades de Linha Aparecida e Linha Jacinto. As hidrelétricas serão construídas através de uma parceria entre as cooperativas de energia, Creluz (Pinhal), CERTEL (Teutônia) COOPREL (Ibirubá) e COOPERLUZ de Santa Rosa. A diretoria da AMZOP se reuniu com o presidente Elemar Battisti no último dia 4, na sede da entidade, em Seberi. O presidente da Amzop, Antônio Carlos Damin disse que a Fepam havia concedido todas as licenças necessárias à implantação das obras, mas no final do ano passado voltou atrás da decisão. “A Creluz nos informou que na semana passada ingressou com uma ação por perdas e danos, lucros cessantes e danos emergentes na 10ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, contra a Fepam e Governo do Estado e aguarda decisão”, observa. Ele disse que a Amzop aguarda a decisão da Justiça, para que seja revista a suspensão das licenças e as obras iniciadas. “A construção das duas usinas são de extrema importância e determinantes para o desenvolvimento da região das quatro cooperativas de energia, abrangendo 154 mil famílias”, destaca. O presidente da Creluz, também presidente da Coogerna, Elemar Battisti disse que o consórcio de cooperativas já havia obtido todas as licenças e também procedida a venda futura da energia em leilão. “A Fepam decidiu voltar atrás e suspender as licenças que o peixe dourado é originário do rio da Várzea, quando na verdade ele é originário do Rio Uruguai. No Rio Uruguai desemboca o Várzea”, observa. Segundo Battisti é comprovado que o Rio da Várzea não é aquário do peixe dourado. Battisti disse que, esgotadas as possibilidades não restou outra alternativa de ingressar com ação na Justiça. “Creluz e a Coogerva, na ação, solicitam uma indenização de R$ 18,4 milhões a título de danos, lucros cessantes e danos emergentes”, detalha. “Há vários as cooperativas trabalham com o objetivo de construir as duas PCHs, tendo percorrido todos os caminhos necessários e legais e o cancelamento da licença é um fato inaceitável”, destaca. Ele lembra que na construção das duas usinas serão investidos R$ 230 milhões. Durante as obras serão empregadas 600 pessoas. AGOSTINHO

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