RS em estado alerta!
Governo gaúcho monitora casos de Influenza Aviária na Argentina e Uruguai
Publicado em 17/02/2023 às 14:56
Atualizado em 17/02/2023 às 14:57
Capa RS em estado alerta!

Foto de Reprodução / imagem livre de direitos

A Argentina e o Uruguai confirmaram nesta quarta-feira, 15, confirmaram os primeiros casos de gripe aviária de alta patogenicidade em seus territórios. Nos dois países, os primeiros focos da doença foram verificados em Alves silvestres que apareceram mortas em seus respetivos parques nacionais. Quando os primeiros casos começaram foram confirmados, o governo brasileiro, prontamente, entrou em contato com as autoridades vizinhas para saber qual seria o risco de o vírus atingir as fronteiras brasileiras.Na segunda-feira, 13, cinco cisnes de pescoço preto, apareceram mortos na costa de Laguna Garzon, no Uruguai. De acordo com exames laboratoriais, foram confirmadas as suspeitas das autoridades sanitárias. Já na Argentina, os gansos encontrados mortos em Laguna de los Pozuelos, no norte da província de Jujuy, também testaram positivo.

Na noite desta quinta-feira, 16, preocupado com essa situação que atingem os países vizinhos, o governador gaúcho, Eduardo Leite, reuniu sua equipe de secretários e representantes de entidades para fiscalizar se algum caso foi detectado em solo gaúcho. Até o fechamento desta matéria, nenhum caso foi confirmado no Rio Grande do Sul.

Durante entrevista exclusiva para Rádio Luz e Alegria na manhã desta sexta-feira, 17, a chefe do departamento de Vigilância e Defesa Animal do RS, diz que o sistema em solo gaúcho é mais sensível desde os primeiros alertas nos países vizinhos. Até o momento, o estado possui 150 focos.

- O nosso sistema está muito mais sensível desde os primeiros alertas. Foram confirmados na terça e quarta, casos na Argentina e Uruguai. Estamos com focos a 150 da fronteira do RS. Se acontecer algum caso de transmissão aviaria para que não chegue na área comercial de produção. Essa preocupação é uma rotina da nossa pasta, mas agora a atenção será redobrada para evitar que a Influenza Aviária chegue ao Rio Grande do Sul -, Rosane Collares, chefe do departamento de Vigilância e Defesa Animal do RS

Rosane Collares ressalta que o órgão está alinhado com as estratégias de vigilância em influenza aviária desde o início das ocorrências em outros países do continente e avalia que esse problema é sério. 
- Ações preventivas já estão sendo reforçadas em áreas de maior risco que é a fronteira com o Uruguai e Argentina. É um problema muito sério e um prejuízo para todos os gaúchos, isso vai desde o cliente que não terá o produto, e também o produtor, que não conseguirá exportar a ave para outros países -, ressaltou.

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