A Associação dos MunicÃpios da Zona da produção (Amzop), através dos 42 prefeitos, se mobiliza para que seja revisto o cancelamento (final do ano passado) da licença que permite o inÃcio das obras de construção de duas PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no rio da Várzea nos municÃpios de Rodeio Bonito nas localidades de Linha Aparecida e Linha Jacinto. As hidrelétricas serão construÃdas através de uma parceria entre as cooperativas de energia, Creluz (Pinhal), CERTEL (Teutônia) COOPREL (Ibirubá) e COOPERLUZ de Santa Rosa.
A diretoria da AMZOP se reuniu com o presidente Elemar Battisti no último dia 4, na sede da entidade, em Seberi.
O presidente da Amzop, Antônio Carlos Damin disse que a Fepam havia concedido todas as licenças necessárias à implantação das obras, mas no final do ano passado voltou atrás da decisão. “A Creluz nos informou que na semana passada ingressou com uma ação por perdas e danos, lucros cessantes e danos emergentes na 10ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, contra a Fepam e Governo do Estado e aguarda decisãoâ€, observa.
Ele disse que a Amzop aguarda a decisão da Justiça, para que seja revista a suspensão das licenças e as obras iniciadas. “A construção das duas usinas são de extrema importância e determinantes para o desenvolvimento da região das quatro cooperativas de energia, abrangendo 154 mil famÃliasâ€, destaca.
O presidente da Creluz, também presidente da Coogerna, Elemar Battisti disse que o consórcio de cooperativas já havia obtido todas as licenças e também procedida a venda futura da energia em leilão. “A Fepam decidiu voltar atrás e suspender as licenças que o peixe dourado é originário do rio da Várzea, quando na verdade ele é originário do Rio Uruguai. No Rio Uruguai desemboca o Várzeaâ€, observa. Segundo Battisti é comprovado que o Rio da Várzea não é aquário do peixe dourado.
Battisti disse que, esgotadas as possibilidades não restou outra alternativa de ingressar com ação na Justiça. “Creluz e a Coogerva, na ação, solicitam uma indenização de R$ 18,4 milhões a tÃtulo de danos, lucros cessantes e danos emergentesâ€, detalha. “Há vários as cooperativas trabalham com o objetivo de construir as duas PCHs, tendo percorrido todos os caminhos necessários e legais e o cancelamento da licença é um fato inaceitávelâ€, destaca.
Ele lembra que na construção das duas usinas serão investidos R$ 230 milhões. Durante as obras serão empregadas 600 pessoas.
AGOSTINHO
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Fortaleza FM
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