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Fortes massas polares passaram pelo Brasil desde o início de junho esfriando cada vez mais a atmosfera no centro-sul do país. Foi frio em cima de frio e o Sul e parte do Sudeste literalmente congelaram. Foram 13 dias consecutivos com temperatura abaixo de zero até chegar aos 8,5°C negativos de 13 de junho, registrados em Urupema, na parte mais elevada da serra de Santa Catarina. A medição foi do Epagri-Ciram. Estados do Sul, São Paulo e Minas Gerais registraram temperaturas negativas e geada que foi forte e generalizada na Região Sul. Mas entre os dias 11, 12 e 13 de junho de 2013, o frio bateu todos os recordes para 2016. Mas em Curitiba e em Porto Alegre, não se sentia tanto frio como no amanhecer de 13 de junho de 2016 desde julho de 2013. As duas capitais registraram geada em mais de um dia desde o início de junho. Em São Paulo, que também teve geada entre 9 e 13 de junho, o frio bateu recorde de 22 anos. Como explicar tanto frio? A pergunta natural agora é: quando frio vai diminuir? O frio extremo dos dias 11, 12 e 13 de junho foi o frio do centro da massa de ar polar mais forte que chegou ao Brasil este ano. O centro de uma massa polar é a região onde o frio é mais intenso. Este centro polar se afasta aos poucos do Brasil nos próximos dias, mas o frio não vai embora completamente e ainda pode aumentar em algumas áreas do Sudeste. Isto não quer dizer que o inverno será gélido do início ao fim, como nos últimos dias. Mas durante o inverno de 2016, outras massas polares parecidas, ou até mais fortes do que as que gelaram o centro-sul do Brasil entre 11 e 13 de junho, poderão chegar ao Brasil. O frio congelante "dá um tempo" na segunda quinzena de junho, mas vai voltar durante alguns dias do inverno. A nova estação começa oficialmente no dia 20 de junho, às 19h34, pelo horário de Brasília. http://www.climatempo.com.br/