Temor de que o problema retorne a paralisar o tráfego causa apreensão em empresários e comunidade regional. Dnit irá realizar avaliações técnicas para saber a gravidade da situação
Nas últimas semanas circulou nas redes sociais imagens de fendas na ponte sobre o rio Uruguai, entre Iraà e Palmitos (SC). O temor é de que poderá haver um novo problema na estrutura. Diante disso, a equipe de reportagem do AU se deslocou até o local e constatou a preocupação de empresários e moradores de Iraà e da região. As fendas existentes na ponte estão localizadas no primeiro e segundo pilares da estrutura, contando a partir de Santa Catarina. Porém, a dúvida é quanto à gravidade destas fendas. A equipe do AU contatou técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e engenheiros civis, os quais foram unânimes em afirmar que o local precisa passar por uma vistoria mais aprofundada. Os profissionais disseram que aparentemente estas fendas não comprometem a estrutura da ponte, porém reafirmaram a necessidade de uma análise mais técnica. A partir disso, o AU entrou em contato, na sexta-feira, 29 de julho, com a unidade local do Dnit de Cruz Alta. Conforme informações de engenheiros da unidade, ainda na sexta-feira uma equipe se deslocou até a ponte para fazer uma avaliação visual do local. As averiguações desta avaliação foram encaminhadas até a Superintendência Regional do Dnit no Rio Grande do Sul, localizada em Porto Alegre. De acordo com profissionais da unidade de Cruz Alta, que preferiram não se identificar, cabe à superintendência da capital designar a realização de uma avaliação mais técnica dos pilares, para saber se as fendas são um problema estrutural ou apenas um desgaste natural, devido ao intenso tráfego de veÃculos pesados que transitam pela ponte. Empresários temem a paralisação do tráfego O principal temor de empresários e da própria comunidade regional é a paralisação do tráfego novamente. Em 2014, quando a ponte foi interditada, foram cerca de dois meses sem nenhum tráfego, e cerca de um ano e meio para a normalidade ser reestabelecida. Devido a essa questão, a proprietária de um restaurante localizado à s margens da BR-386, próximo à ponte, Mariele Guses, afirma ser preocupante a estrutura apresentar um novo problema. “Nós ficamos dois meses sem vender praticamente nada no tempo em que a ponte ficou interditada, e os funcionários foram mantidos, gerando despesas sem nenhuma receita. Não tem como isso voltar a se repetir. Nossa sobrevivência depende da movimentação, das pessoas que viajam. Em 17 anos que trabalho aqui, nunca tÃnhamos ficado tanto tempo sem tráfegoâ€, declara Mariele. Entrave sobre a jurisdição Porém, um entrave existe sobre em qual jurisdição estão os pilares onde as fendas existem. A equipe da unidade de Cruz Alta afirma que a responsabilidade daquele trecho é do Dnit de Santa Catarina, pois as fendas estão mais próximas do Estado catarinense. Já a equipe da unidade local do Dnit em Chapecó (SC) diz que toda a extensão da ponte é de responsabilidade do órgão no Rio Grande do Sul. No entanto, essa questão não deve atrapalhar as análises, pois o órgão responsável por realizar as verificações continua sendo o Dnit, bastando definir qual superintendência ou unidade local deve encaminhar os procedimentos legais. Buscando tirar esta dúvida e indagando sobre se uma avaliação será realizada, a equipe do AU contatou a assessoria de comunicação da Superintendência Regional do Dnit do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno até o fechamento da edição impressa do jornal desta quarta-feira, 3. http://www.oaltouruguai.com.br/
Nas últimas semanas circulou nas redes sociais imagens de fendas na ponte sobre o rio Uruguai, entre Iraà e Palmitos (SC). O temor é de que poderá haver um novo problema na estrutura. Diante disso, a equipe de reportagem do AU se deslocou até o local e constatou a preocupação de empresários e moradores de Iraà e da região. As fendas existentes na ponte estão localizadas no primeiro e segundo pilares da estrutura, contando a partir de Santa Catarina. Porém, a dúvida é quanto à gravidade destas fendas. A equipe do AU contatou técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e engenheiros civis, os quais foram unânimes em afirmar que o local precisa passar por uma vistoria mais aprofundada. Os profissionais disseram que aparentemente estas fendas não comprometem a estrutura da ponte, porém reafirmaram a necessidade de uma análise mais técnica. A partir disso, o AU entrou em contato, na sexta-feira, 29 de julho, com a unidade local do Dnit de Cruz Alta. Conforme informações de engenheiros da unidade, ainda na sexta-feira uma equipe se deslocou até a ponte para fazer uma avaliação visual do local. As averiguações desta avaliação foram encaminhadas até a Superintendência Regional do Dnit no Rio Grande do Sul, localizada em Porto Alegre. De acordo com profissionais da unidade de Cruz Alta, que preferiram não se identificar, cabe à superintendência da capital designar a realização de uma avaliação mais técnica dos pilares, para saber se as fendas são um problema estrutural ou apenas um desgaste natural, devido ao intenso tráfego de veÃculos pesados que transitam pela ponte. Empresários temem a paralisação do tráfego O principal temor de empresários e da própria comunidade regional é a paralisação do tráfego novamente. Em 2014, quando a ponte foi interditada, foram cerca de dois meses sem nenhum tráfego, e cerca de um ano e meio para a normalidade ser reestabelecida. Devido a essa questão, a proprietária de um restaurante localizado à s margens da BR-386, próximo à ponte, Mariele Guses, afirma ser preocupante a estrutura apresentar um novo problema. “Nós ficamos dois meses sem vender praticamente nada no tempo em que a ponte ficou interditada, e os funcionários foram mantidos, gerando despesas sem nenhuma receita. Não tem como isso voltar a se repetir. Nossa sobrevivência depende da movimentação, das pessoas que viajam. Em 17 anos que trabalho aqui, nunca tÃnhamos ficado tanto tempo sem tráfegoâ€, declara Mariele. Entrave sobre a jurisdição Porém, um entrave existe sobre em qual jurisdição estão os pilares onde as fendas existem. A equipe da unidade de Cruz Alta afirma que a responsabilidade daquele trecho é do Dnit de Santa Catarina, pois as fendas estão mais próximas do Estado catarinense. Já a equipe da unidade local do Dnit em Chapecó (SC) diz que toda a extensão da ponte é de responsabilidade do órgão no Rio Grande do Sul. No entanto, essa questão não deve atrapalhar as análises, pois o órgão responsável por realizar as verificações continua sendo o Dnit, bastando definir qual superintendência ou unidade local deve encaminhar os procedimentos legais. Buscando tirar esta dúvida e indagando sobre se uma avaliação será realizada, a equipe do AU contatou a assessoria de comunicação da Superintendência Regional do Dnit do Rio Grande do Sul, mas não obteve retorno até o fechamento da edição impressa do jornal desta quarta-feira, 3. http://www.oaltouruguai.com.br/
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Fortaleza FM
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